XVII Conferência Internacional em Tecnologia, Aprendizagem e Ensino da Eletrónica

O XVII Congresso TAEE será realizado no edifício da Escuela Técnica Superior de Ingenieros Industriales y de Telecomunicación da Universidad de Cantabria, na cidade de Santander, nos dias 1, 2 e 3 de julho de 2026.

Embora o congresso seja realizado preferencialmente no formato presencial, também será oferecida a possibilidade de apresentar um número limitado de contribuições de forma síncrona e remota, favorecendo assim um modelo híbrido que facilita a participação internacional e a acessibilidade.

O Congresso é organizado pela Asociación TAEE (Tecnología, Aprendizaje y Enseñanza de la Electrónica) e pelo comitê local da Escuela Técnica Superior de Ingenieros Industriales y de Telecomunicación da Universidad de Cantabria.

O TAEE 2026 convida a comunidade docente, de pesquisa e profissional a compartilhar experiências, resultados e propostas sobre a formação em eletrônica e seu papel como disciplina-chave para enfrentar os desafios do presente e do futuro.

Embora historicamente ligada às Tecnologias Industriais e às Tecnologias da Informação e Comunicações (TIC), a eletrônica projeta-se hoje como um motor transversal de transformação em áreas como a cibersegurança, a biotecnologia, a robótica, a saúde digital, a mobilidade inteligente, a sustentabilidade energética e os sistemas autônomos. Neste contexto, o congresso é proposto como um espaço aberto para refletir coletivamente sobre o ensino da eletrônica, sua integração em áreas afins e sua capacidade de responder aos desafios sociais, profissionais e tecnológicos de um mundo cada vez mais interconectado.

O TAEE 2026 será um fórum plural e ativo que reunirá docentes, pesquisadores, profissionais, líderes institucionais e agentes do ecossistema educativo e produtivo, comprometidos com uma formação técnica de qualidade, transformadora, ética e inclusiva. O Congresso focará nos processos de ensino, aprendizagem, avaliação e desenho curricular, com ênfase especial na inovação pedagógica, no uso crítico de tecnologias emergentes, na empregabilidade dos graduados e na conexão com as necessidades do ambiente.

Nesta edição, somos encorajados a apresentar contribuições que abordem a melhoria contínua da docência e da formação em eletrônica a partir dos seguintes eixos temáticos:

• Desenho curricular, docência e avaliação, que abrange a programação docente, o uso de metodologias ativas e baseadas em competências, o desenho de planos de estudo adaptados a novos perfis profissionais, bem como a integração de itinerários flexíveis e orientados para a empregabilidade.
• Análise de políticas educacionais e estratégia institucional, com trabalhos que analisem o impacto das normativas na educação técnica, a modernização e internacionalização dos estudos de engenharia, a avaliação de programas e a qualidade educacional, bem como a participação em editais regionais, nacionais e internacionais.
• Educação aberta, acessível e digital, incluindo experiências com MOOCs, microcredenciais, badges digitais e gamificação; propostas que promovam a inclusão e acessibilidade em ambientes virtuais; o desenvolvimento de aprendizagem combinada e conteúdo aberto; e a cooperação educacional a nível global por meio de plataformas gratuitas ou de baixo custo.
• Prática profissional e integração com a indústria, que valoriza as práticas externas, a formação dual, os projetos aplicados em empresas e as alianças universidade-empresa para integrar a inovação e os desafios tecnológicos reais na formação técnica.
• Inovação educacional e tecnologias emergentes, com atenção especial à aplicação de inteligência artificial, sistemas de aprendizagem seguros, aprendizado de máquina e ciência da aprendizagem em ambientes educacionais; o uso de ferramentas digitais para design e fabricação (CAD, CAE, impressão 3D); a incorporação de realidade aumentada, realidade virtual e gêmeos digitais; e o desenvolvimento de laboratórios remotos, simuladores e plataformas interativas.
• Empregabilidade, perfis emergentes e conexão com o ambiente, orientada à adaptação curricular às mudanças do mercado de trabalho, à identificação de novas competências profissionais, à análise do impacto profissional dos graduados e ao alinhamento da formação com as necessidades do tecido produtivo.
• Perspectiva social, inclusão e vocações STEAM, que inclui propostas para fomentar vocações científico-tecnológicas desde idades precoces, integrar a perspectiva de gênero e a diversidade na docência, e valorizar o impacto social da formação técnica no desenvolvimento sustentável, na equidade e na participação.
• Análise da aprendizagem e melhoria contínua, com pesquisas ou experiências sobre modelos de análise da aprendizagem em eletrônica e áreas afins, aplicação da ciência da aprendizagem ao redesenho pedagógico, avaliação em escala, feedback eficaz e melhoria da experiência do estudante.